Agenda - 28.5.2007 - 15 H - Visita a Pedroso
A comitiva reunir-se-á pelas 15h, no Largo França Borges (antiga feira dos Carvalhos), de onde partirá para os locais a visitar.
Para qualquer esclarecimento, poderá ser utilizado o nº 965.815.263.
Etiquetas: Agenda
É conhecido que em Gaia o desemprego é uma das mais duras realidades que atinge directamente cerca de 25 mil pessoas. Indirectamente, grande parte das famílias são afectadas por este flagelo, através da maior pressão para a precariedade do trabalho, os baixos salários e o não cumprimento de direitos, com as consequências conhecidas de dificuldades no pagamento das prestações ao banco, maiores problemas de habitação, e pior qualidade de vida.
No plano nacional, também os números agora divulgados pelo INE sobre a evolução do desemprego no primeiro trimestre de 2007, são uma das mais flagrantes denúncias da incapacidade do Governo PS em resolver um dos principais problemas do país e das suas profundas responsabilidades no agravamento da situação de milhões de trabalhadores.
A taxa de desemprego em sentido restrito atingiu, no final do 1º trimestre de 2007, os 8,4%, o que corresponde a 469 900 trabalhadores no desemprego. Este é o valor trimestral mais elevado da actual série de estatísticas do emprego, que se iniciou em 1998. Mas, se acrescentarmos a este número de desempregados os inactivos disponíveis para trabalhar (75 300) e o subemprego visível (66 100), atingimos o valor do desemprego em sentido lato, isto é, 611 300 trabalhadores (10,8% de desemprego em sentido lato).
Este é o resultado real das políticas conduzidas de desmantelamento do aparelho produtivo, da quebra de investimento público, de subalternização das necessidades económicas do país em detrimento dos lucros do grande capital financeiro.
Só a indústria transformadora perdeu neste último trimestre 20 400 trabalhadores. A juventude continua a ser a camada mais atingida por este problema, ou seja, 95 600 jovens encontravam-se no desemprego no último trimestre de 2006, o que representa uma taxa de 18,1%, mais do dobro da média nacional. O mesmo acontece com as mulheres, com uma taxa de desemprego bem superior à dos homens (9,9% contra 7,1% dos homens).
E também o trabalho precário continua a aumentar. Mesmo sem ter em conta a expressiva dimensão da precariedade ocultada pelos recibos verdes e outras situações, temos hoje, 835 400 trabalhadores com contrato precário, o que representa 21,5% do total dos trabalhadores por conta de outrem.
Por tudo isto, assume particular importância a greve geral marcada pela CGTP para 30 de Maio. A luta é essencial para obrigar o Governo a alterar as suas políticas.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na CMG
Etiquetas: Opinião
Na reunião pública de Câmara hoje realizada, a CDU apresentou duas questões pertinentes: a afixação de propaganda e a tarifa de resíduos sólidos.
Quanto à primeira questão, a Vereadora Ilda Figueiredo referiu que o serviços camarários haviam removido diversas faixas de pano colocadas por activistas sindicais e alusivas à Greve Geral do próximo dia 30, numa atitude que revela excesso de zelo e desconhecimento da legislação sobre a matéria, a qual não pode ser condicionada por qualquer regulamento municipal.
A Câmara reconheceu a justeza desta posição e, pela voz do Presidente, comprometeu-se a mandar repor as referidas faixas.
Já quanto à 2ª questão, a Vereadora recordou que, em 6 de Novembro passado, votou favoravelmente um Voto de Protesto quando o Governo e a Suldouro pretenderam aumentar o custo por tonelada de deposição de resíduos no Aterro de Sermonde, de 16€ para 26€, quase o dobro.
Sucede que as tarifas camarárias nesta matéria foram igualmente aumentadas com aquele pretexto.
Entretanto, veio a saber-se que o referido aumento governamental seria afinal para um valor de 21,8€, e não os 26€ então referidos.
Nessa conformidade, a CDU propôs que os serviços camarários e a Empresa Municipal "Águas de Gaia" rapidamente elaborassem uma proposta de redução proporcional do tarifário, a ser presente com urgência à Câmara, pois a grave situação social que muitos munícipes vivem assim o exige. A Câmara comprometeu-se a que tal proposta será rapidamente apreciada.
V N de Gaia, 21 de Maio de 2007
Comissão Coordenadora da CDU/Gaia
Gabinete de Imprensa
Etiquetas: Imprensa
Na sessão ontem ocorrida, comprovou-se que, como a CDU vem denunciando, a Câmara de Gaia continua a empolar de forma irrealista e excessiva os Planos de Actividades e Orçamentos com fins propagandísticos: a execução de 2006 não chegou aos 50%, tendo sido arrecadados 120 dos 246 milhões anunciados, um resultado inferior ao de 2005.
Para não ter de o assumir publicamente, a Câmara socorreu-se de artifícios contabilísticos para dessa maneira apresentar como positivo um quadro que, de facto, vem acentuando elementos negativos.
Importa relevar que o brutal aumento das taxas imposto aos munícipes foi um dos meios de que a Câmara se socorreu para que o desaire não fosse maior.
Não será estranho a esta estratégia de mistificação o facto de, periodicamente, se continuar a anunciar à Comunicação Social um conjunto de investimentos cujas vantagens, autoria e exequibilidade ficam por demonstrar; mas que, certamente, permitem alimentar a imagem pública de quem visa outros voos.
Os documentos comprovaram também que continua a ser muito elevada a transferência de verbas para as empresas municipais, enquanto, por outro lado, a maioria PSD/CDS continua a recusar-se a debater a relevância destas para o Município.
Continua também muito elevada a dívida a fornecedores: são 31 milhões de euros, a que acresce um encargo anual de 13 milhões relativo ao serviço da dívida bancária (que ascende a 173 milhões), dos quais 5 milhões são de juros. No total, para 2007 há desde logo um encargo de 44 milhões de euros, o que significa mais de um terço - 37% - das receitas anuais da Câmara, o que é, claramente, preocupante.
Quem de Gaia só conheça aquilo que a maioria PSD/CDS propagandeia julgará que o Concelho está a evoluir muito e rapidamente. Mas o que estes documentos provam é que as funções da Câmara continuam a não ser devidamente desempenhadas, que os apetites imobiliários têm vindo a ser satisfeitos a troco de protagonismo, e que o futuro financeiro do Município tem vindo a ser cada vez mais comprometido a troco de vantagens de curto prazo.
Obviamente, a CDU recusa avalizar esta política, por isso votou contra estes documentos.
V N de Gaia, 18 de Maio de 2007
Comissão Coordenadora da CDU/Gaia
Gabinete de Imprensa
Etiquetas: Assembleia, Imprensa
Etiquetas: Agenda
Etiquetas: Opinião
Etiquetas: Opinião
Etiquetas: Iniciativas, Opinião
Etiquetas: Agenda
Etiquetas: Opinião