NI - Administração da Caixa Geral de Depósitos pretende encerrar mais duas agências em Gaia - 23.3.2017
A anterior administração da Caixa Geral de Depósitos, suportada em opções estratégicas subscritas por sucessivos governos, concretizou um vasto conjunto de opções com consequências profundamente negativas na qualidade do serviço prestado, pondo em causa os objectivos que devem estar inerentes a um banco público ao serviço do desenvolvimento do país.
Um dos aspectos mais graves das opções assumidas prende-se com o significativo encerramento de agências, o que tem tido consequências um pouco por todo o país e afectou grande parte do distrito do Porto. Subjacente aos encerramentos está a perspectiva de redução de milhares de postos de trabalho com consequências lesivas dos interesses dos trabalhadores implicados.
Entre Setembro de 2012 e Setembro de 2016, quando foi nomeada uma nova Administração, encerraram em todo o país pelo menos 69 agências. Depois ainda foi encerrada mais uma, em Novembro; e recentemente foi anunciada a intenção de encerrar mais 20, duas delas em Gaia (Oliveira do Douro e Pádua Correia).
A concretizar-se essa intenção, das 18 agências que a CGD teve no Concelho restariam apenas 10, depois de encerradas 2 em 2013, 1 em 2014, 2 em 2015 e 1 em 2016. Quase metade, portanto.
Há muito que se alerta e luta contra os verdadeiros objectivos das orientações levadas a cabo pelas Administrações da CGD e por sucessivos governos, que visaram objectivamente criar oportunidades de negócio para a banca privada. Um exemplo claro disso é a situação em Canelas: ali o Santander encerrara um balcão, mas reabriu-o após após o encerramento da agência da CGD, visando a captação dos seus clientes!
À CGD cabe um papel de serviço público, ao serviço dos interesses da economia nacional e do desenvolvimento do país, capaz de cumprir o acesso das populações aos serviços bancários.
Perante a gravidade de mais esta tentativa de encerramento, a que se junta o ataque a muitos outros serviços públicos nos últimos anos, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República confrontou o Governo acerca desta matéria, e já se começa a assistir a um recuo, que porém é insuficiente.
Apelamos ao desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações e reiteramos o compromisso de intervir ao nível político e institucional em defesa de um novo rumo para a CGD que responda às necessidades de desenvolvimento económico, ao interesse de Portugal e dos portugueses.
23.3.2017Um dos aspectos mais graves das opções assumidas prende-se com o significativo encerramento de agências, o que tem tido consequências um pouco por todo o país e afectou grande parte do distrito do Porto. Subjacente aos encerramentos está a perspectiva de redução de milhares de postos de trabalho com consequências lesivas dos interesses dos trabalhadores implicados.
Entre Setembro de 2012 e Setembro de 2016, quando foi nomeada uma nova Administração, encerraram em todo o país pelo menos 69 agências. Depois ainda foi encerrada mais uma, em Novembro; e recentemente foi anunciada a intenção de encerrar mais 20, duas delas em Gaia (Oliveira do Douro e Pádua Correia).
A concretizar-se essa intenção, das 18 agências que a CGD teve no Concelho restariam apenas 10, depois de encerradas 2 em 2013, 1 em 2014, 2 em 2015 e 1 em 2016. Quase metade, portanto.
Há muito que se alerta e luta contra os verdadeiros objectivos das orientações levadas a cabo pelas Administrações da CGD e por sucessivos governos, que visaram objectivamente criar oportunidades de negócio para a banca privada. Um exemplo claro disso é a situação em Canelas: ali o Santander encerrara um balcão, mas reabriu-o após após o encerramento da agência da CGD, visando a captação dos seus clientes!
À CGD cabe um papel de serviço público, ao serviço dos interesses da economia nacional e do desenvolvimento do país, capaz de cumprir o acesso das populações aos serviços bancários.
Perante a gravidade de mais esta tentativa de encerramento, a que se junta o ataque a muitos outros serviços públicos nos últimos anos, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República confrontou o Governo acerca desta matéria, e já se começa a assistir a um recuo, que porém é insuficiente.
Apelamos ao desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações e reiteramos o compromisso de intervir ao nível político e institucional em defesa de um novo rumo para a CGD que responda às necessidades de desenvolvimento económico, ao interesse de Portugal e dos portugueses.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP