NI - 14.05.23 - Risco de encerramento de equipamentos de saúde e Escolas Primárias
EM SERZEDO E PEROSINHO E EM AVINTES:
ENCERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE E ESCOLAS PRIMÁRIAS
Os equipamentos de saúde de Serzedo e Perosinho estão em perigo de encerrar. Não só há uma recusa em substituir a única médica de Serzedo, como não se colocam os tão necessários enfermeiros em Perosinho.
Com a extinção das freguesias, o Governo prepara-se para reduzir os equipamentos de saúde - uma medida que veio confirmar as consequências da Reforma Administrativa, denunciadas diversas vezes pelo PCP e pela CDU: a extinção de freguesias significa o desaparecimento de Serviços Públicos e de proximidade.
Rejeitamos o desaparecimento destes equipamentos de saúde e exigimos mais meios humanos, materiais e de diagnóstico para os mesmos.
Em Avintes, a reorganização da rede escolar da freguesia prevê o encerramento das Escolas Primárias do Palheirinho, de Fontiela e de Espinhaço, o que obrigará à deslocação de dezenas de alunos para outras escolas e abre caminho para uma situação de desigualdade e injustiça.
Após a abertura do novo centro escolar, no início do próximo ano lectivo, manter-se-ão em funcionamento as Escolas Primárias de Cabanões, Aldeia Nova e Magarão. Destas três, duas mantêm cobertura de amianto, situação para a qual a CDU já alertou as entidades responsáveis mas que tarda em ser resolvida.
Esta reorganização, apressada, acarretará para alunos e encarregados de educação uma mudança radical e levanta para as famílias uma série de questões, que necessitam de resposta urgente e que foram já diversas vezes levantadas pela CDU, tendo permanecido até hoje sem qualquer resposta:
Será garantido transporte, ou qualquer tipo de apoio, para que os alunos se possam deslocar até à sua nova escola?
Terão os alunos das Escolas de Cabanões, Aldeia Nova e Magarão o mesmo acesso, em termos de condições materiais, relativamente aos alunos do novo Centro Escolar?
Estará garantida a igualdade no acesso ao ensino para todos os alunos de Avintes?
A CDU apela a que as populações não se resignem e demonstrem o seu descontentamento e protesto perante esta situação, fazendo valer os seus direitos e interesses.