NI - PCP/Gaia - Contacto com a população: Contra o Pacto de Agressão, Demissão do Governo - 24.11.2013
Basta de Roubos
e Mentiras!
Contra o
Pacto de Agressão - Demissão do Governo
O PCP esteve este sábado de manhã na Afurada,
numa acção de contacto com a população no âmbito da Campanha Nacional do PCP “Basta
de Roubos e Mentiras! Contra o Pacto de Agressão - Demissão do Governo.”
O Orçamento de
Estado para 2014 é um projecto de exploração e de empobrecimento que é preciso
travar: roubos nos salários e nas pensões de reforma, assalto fiscal aos
rendimentos das famílias, menos protecção social, mais custos com a educação dos
filhos (devido aos cortes orçamentais), mais custos com a saúde (por via do
corte de 850 milhões de euros no Orçamento de Estado), num claro ataque ao
direito à educação e à saúde. Querem impor ao país um caminho de desastre, mas o
PCP tem alternativas e afirmou-as na distribuição feita na Afurada.
O dinheiro existe
e a sua aplicação é ideológica e de classe. Os milhões de euros que estão a
ser roubados aos trabalhadores, reformados e pensionistas, ao povo português
voam para os cofres da banca e dos grandes grupos económicos.
O PCP propõe 12 medidas imediatas de combate
à exploração e ao empobrecimento:
- Aumento dos salários, incluindo do salário mínimo nacional
- Aumento das pensões de reforma
- Alargamento do acesso ao subsídio de desemprego
- Reposição do abono de família
- Congelamento dos preços dos transportes
- Imposição dos preços regulados dos combustíveis
- Estabelecimento de um preço máximo para 2014 num conjunto de bens essenciais básicos alimentares e de higiene
- Congelamento dos preços dos serviços essenciais (como electricidade, gás, água e telecomunicações básicas)
- Congelamento dos aumentos das portagens e eliminação das portagens nas SCUT’s
- Revogação da nova lei do arrendamento
- Reposição do valor das taxas moderadoras em vigor antes de Janeiro de 2011
- Reforço da acção social escolar
Para inverter este
rumo é urgente uma ruptura com as políticas praticadas, o que passa pela rejeição
do Pacto de Agressão (com a imediata renegociação da dívida de acordo com
os interesses nacionais), promoção e desenvolvimento da produção e riqueza
nacionais, alteração radical das políticas financeiras e fiscal, administração
e serviços públicos ao serviço do país, recuperação elo Estado do comando democrático
da economia.
Propostas
afirmadas pelo PCP na rua, em contacto com a população da Afurada. Nesta mesma acção
foi também distribuído um comunicado da CDU à população, explicando a tomada
de posição da CDU de Santa Marinha e S. Pedro da Afurada sobre a dívida da
antiga Junta de Freguesia da Afurada (que enviamos em anexo), tendo sido
também esta uma situação levantada pela CDU na Assembleia Municipal de Gaia, através
de um requerimento a pedir esclarecimentos.
Diz o comunicado
(que enviamos em anexo);
“A CDU Santa Marinha/Afurada, com presença no
Executivo da Junta, pronunciou-se contra a decisão tomada relativamente ao
pagamento da dívida a uma empresa de pirotecnia da
anterior Junta de Freguesia da Afurada, a qual transita para as contas do
exercício de 2014.
Não pretendendo negar o pagamento da dívida, pretende-se
fazer cumprir um compromisso público assumido pela Câmara Municipal no sentido
da sua liquidação. Nas vésperas das Eleições
Autárquicas, aquando da possibilidade de penhora dos bens da Junta, e após
denúncia da CDU, foi distribuído um documento da Junta à população da Afurada,
informando que a Câmara iria resolver o problema.
A dívida em questão remonta ao início da década
passada e os seus 50 mil euros iniciais chegam agora a 160 mil euros devido a
um continuado adiamento do seu pagamento, sendo cúmplices
e responsáveis, em todo este processo, os anteriores Executivos PSD/CDS da
Junta de Freguesia e da Câmara Municipal.
A CDU considera que não poderia ser assumido
qualquer tipo de acordo de pagamento desta dívida sem prévia auditoria às
contas de ambas as Juntas de Freguesia. Simultaneamente, a
CDU não aceita qualquer tipo de “chantagem” que vise o incumprimento dos
salários dos trabalhadores da autarquia - recorde-se que o anterior
presidente da J. F. da Afurada se demitiu sem pagar os salários aos
funcionários, uma situação que a CDU não tolerará.
A
Câmara Municipal deve cumprir o compromisso assumido e a Junta de Freguesia
deve exigi-lo, considerando o impacto que o pagamento faseado desta dívida
poderá ter no orçamento da Junta, limitando a sua acção.”
Vila Nova de Gaia, 24 de Novembro de 2013
a
Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP