NI - Uma política de duas caras - 26.10.2010
O Presidente da Câmara de Gaia, Dr.Luís Filipe Menezes, produziu hoje inflamadas declarações à Comunicação Social de crítica às portagens nas SCUTs, com base nos evidentes malefícios que tal medida está a provocar ao País e às empresas.
Já na passada semana – e só então - se tinha insurgido contra a localização de um pórtico em Gulpilhares, que há já muitos meses, desde que se iniciou todo o processo, ali está colocado.
Esta atitude do Presidente da Câmara de Gaia só pode causar espanto e indignação aos mais atentos.
De facto, no momento em que podia influir no curso dos acontecimentos, não o fez, bem pelo contrário.
Recorda-se que a CDU apresentou na Assembleia Municipal, em 25/11/09 e em 24/02/10, duas moções contra a introdução de portagens nas SCUTs, que foram rejeitadas pela maioria PSD/CDS; e à época o Dr. Filipe Menezes fazia o discurso sobre o interesse nacional das novas taxas a criar.
É uma política de duas caras, antes e depois: sim às portagens, quando ainda se pode contribuir para as evitar; não às portagens, quando já não se as pode impedir.
As contradições do Presidente da Câmara de Gaia sucedem-se. Sempre defendeu e promoveu a proliferação de empresas municipais, e a maioria PSD/CDS, que dirige, sempre combateu as iniciativas e posições tomadas a este respeito pela CDU, e ainda há pouco tempo considerou publicamente uma “imbecilidade” a proposta de extinção das empresas municipais. Mas agora ordenou a redução do número de empresas municipais.
Esta prática de duas caras e dois discursos, consoante as circunstâncias, pode ser muito eficaz no plano da imagem e do efeito político. Mas é deplorável no plano ético.
26.Outubro.2010
CDU/Gaia
Gabinete de Imprensa
Já na passada semana – e só então - se tinha insurgido contra a localização de um pórtico em Gulpilhares, que há já muitos meses, desde que se iniciou todo o processo, ali está colocado.
Esta atitude do Presidente da Câmara de Gaia só pode causar espanto e indignação aos mais atentos.
De facto, no momento em que podia influir no curso dos acontecimentos, não o fez, bem pelo contrário.
Recorda-se que a CDU apresentou na Assembleia Municipal, em 25/11/09 e em 24/02/10, duas moções contra a introdução de portagens nas SCUTs, que foram rejeitadas pela maioria PSD/CDS; e à época o Dr. Filipe Menezes fazia o discurso sobre o interesse nacional das novas taxas a criar.
É uma política de duas caras, antes e depois: sim às portagens, quando ainda se pode contribuir para as evitar; não às portagens, quando já não se as pode impedir.
As contradições do Presidente da Câmara de Gaia sucedem-se. Sempre defendeu e promoveu a proliferação de empresas municipais, e a maioria PSD/CDS, que dirige, sempre combateu as iniciativas e posições tomadas a este respeito pela CDU, e ainda há pouco tempo considerou publicamente uma “imbecilidade” a proposta de extinção das empresas municipais. Mas agora ordenou a redução do número de empresas municipais.
Esta prática de duas caras e dois discursos, consoante as circunstâncias, pode ser muito eficaz no plano da imagem e do efeito político. Mas é deplorável no plano ético.
26.Outubro.2010
CDU/Gaia
Gabinete de Imprensa