30 de Maio também é dia do trabalhador! - texto de PT
No dia 30 de Maio vai realizar-se uma greve geral convocada pela CGTP-
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, à qual o Comité
Central do Partido Comunista Português já manifestou o seu apoio.
Convém salientar que a tomada de decisão para uma iniciativa desta
responsabilidade não é fácil, e quando é tomada, é porque quem está no
Governo, neste caso o PS, não deixa outra alternativa aos
trabalhadores. A prova disso está no autismo com que encarou os
inúmeros protestos criados desde o inicio do seu mandato e que
passaram por vários sectores de trabalhadores da sociedade Portuguesa,
como sendo os ataques aos direitos dos trabalhadores da Função
Publica, Professores, Médicos, Jovens desempregados, recibos verdes,
trabalho temporário, reformados, que vêm os parcos aumentos das suas
reformas a serem engolidos pelos aumentos insensíveis de alguns
produtos de primeira necessidade, como a Água, Luz, Gás, etc.
A CGTP, antes de partir para esta luta legitima dos trabalhadores,
«Greve geral», tentou dialogar com o governo, adiantando propostas
que o Governo não quis discutir. Face a esta posição pouco
democrática, a Intersindical promoveu, algumas lutas com grande
adesão por parte dos trabalhadores, como a Manifestação dos
Professores, a dos trabalhadores da administração pública, a
manifestação de jovens a trabalho precário, ou ainda, a última
manifestação, que foi das maiores que se viu após o 25 de Abril e que
reuniu trabalhadores de todos os sectores, desde o público ao privado.
Somando os manifestantes que participaram nestas iniciativas
realizadas na cidade de Lisboa e que se deslocaram de várias partes do
país, o número ascende a mais de 300 mil pessoas. A tudo isto o
governo faz ouvidos de mercador, com a ajuda de alguma comunicação
social, que devia prestar Serviço Público e informar o povo da
dimensão de tais lutas, o que não se verifica.
A nível local, também se tem assistido ao descontentamento e protesto,
pelas populações, contra a diminuição dos transportes, ao encerramento
de Maternidades, Centros de Saúde e Urgências Hospitalares.
Vive-se no País um momento de enorme revolta e desilusão por parte do povo.
Este mesmo Governo do PS vai mandar encerrar várias esquadras de
polícia. Repete-se a palavra de ordem «encerre-se!», não se
preocupando com os problemas sociais que muitas destas medidas
acarretam.
De fora desta Greve Geral vai ficar a U.G.T. (União Geral de
Trabalhadores), já anunciada pelo seu Secretário Geral, João Proença,
o que não é novidade, pois tem sempre o mesmo comportamento, com um
discurso por vezes critico aos vários Governos que vão passando em
alternância (PS, PSD, CDS-PP) durante o dia, mas negociando acordos
com os mesmos durante a noite, não fazendo nada de sério para combater
este tipo de políticas. Mas à ineficiência do seu Secretário Geral,
alguns dos sindicatos afectos à UGT, vão aderir à Greve Geral, o que
não deixa de ser uma chamada de atenção a João Proença que com a sua
postura vê cada vez mais uma UGT descredibilizada e a definhar (vejam–se as comemorações do 1º de Maio da UGT) .
Assim, o dia 30 de Maio vai ser um dia em que os trabalhadores
Portugueses vão mostrar o seu descontentamento de uma forma activa,
aderindo a esta greve geral de protesto ao governo do «engenheiro»
Sócrates, que insiste em governar o país com políticas neo-liberais e
capitalistas, beneficiando quem mais tem, prejudicando o resto do
povo.
Mais, melhor trabalho e justiça social! Será a palavra de ordem no dia
30 de Maio.
Paulo Tavares
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, à qual o Comité
Central do Partido Comunista Português já manifestou o seu apoio.
Convém salientar que a tomada de decisão para uma iniciativa desta
responsabilidade não é fácil, e quando é tomada, é porque quem está no
Governo, neste caso o PS, não deixa outra alternativa aos
trabalhadores. A prova disso está no autismo com que encarou os
inúmeros protestos criados desde o inicio do seu mandato e que
passaram por vários sectores de trabalhadores da sociedade Portuguesa,
como sendo os ataques aos direitos dos trabalhadores da Função
Publica, Professores, Médicos, Jovens desempregados, recibos verdes,
trabalho temporário, reformados, que vêm os parcos aumentos das suas
reformas a serem engolidos pelos aumentos insensíveis de alguns
produtos de primeira necessidade, como a Água, Luz, Gás, etc.
A CGTP, antes de partir para esta luta legitima dos trabalhadores,
«Greve geral», tentou dialogar com o governo, adiantando propostas
que o Governo não quis discutir. Face a esta posição pouco
democrática, a Intersindical promoveu, algumas lutas com grande
adesão por parte dos trabalhadores, como a Manifestação dos
Professores, a dos trabalhadores da administração pública, a
manifestação de jovens a trabalho precário, ou ainda, a última
manifestação, que foi das maiores que se viu após o 25 de Abril e que
reuniu trabalhadores de todos os sectores, desde o público ao privado.
Somando os manifestantes que participaram nestas iniciativas
realizadas na cidade de Lisboa e que se deslocaram de várias partes do
país, o número ascende a mais de 300 mil pessoas. A tudo isto o
governo faz ouvidos de mercador, com a ajuda de alguma comunicação
social, que devia prestar Serviço Público e informar o povo da
dimensão de tais lutas, o que não se verifica.
A nível local, também se tem assistido ao descontentamento e protesto,
pelas populações, contra a diminuição dos transportes, ao encerramento
de Maternidades, Centros de Saúde e Urgências Hospitalares.
Vive-se no País um momento de enorme revolta e desilusão por parte do povo.
Este mesmo Governo do PS vai mandar encerrar várias esquadras de
polícia. Repete-se a palavra de ordem «encerre-se!», não se
preocupando com os problemas sociais que muitas destas medidas
acarretam.
De fora desta Greve Geral vai ficar a U.G.T. (União Geral de
Trabalhadores), já anunciada pelo seu Secretário Geral, João Proença,
o que não é novidade, pois tem sempre o mesmo comportamento, com um
discurso por vezes critico aos vários Governos que vão passando em
alternância (PS, PSD, CDS-PP) durante o dia, mas negociando acordos
com os mesmos durante a noite, não fazendo nada de sério para combater
este tipo de políticas. Mas à ineficiência do seu Secretário Geral,
alguns dos sindicatos afectos à UGT, vão aderir à Greve Geral, o que
não deixa de ser uma chamada de atenção a João Proença que com a sua
postura vê cada vez mais uma UGT descredibilizada e a definhar (vejam–se as comemorações do 1º de Maio da UGT) .
Assim, o dia 30 de Maio vai ser um dia em que os trabalhadores
Portugueses vão mostrar o seu descontentamento de uma forma activa,
aderindo a esta greve geral de protesto ao governo do «engenheiro»
Sócrates, que insiste em governar o país com políticas neo-liberais e
capitalistas, beneficiando quem mais tem, prejudicando o resto do
povo.
Mais, melhor trabalho e justiça social! Será a palavra de ordem no dia
30 de Maio.
Paulo Tavares