O ataque aos bolsos dos munícipes - Texto de IF
Na visita da CDU, no passado fim de semana, a Valadares, ao Bairro General Ramalho Eanes, fomos confrontados com mais um ataque aos bolsos dos munícipes, neste caso às 167 famílias que vivem nesta urbanização municipal, com cerca de seis anos, onde continuam a faltar as persianas nas janelas e não há elevadores, mesmo quando têm mais de três pisos de altura, e onde, sempre que os moradores pedem que lhe arranjem as campainhas ou as portas da rua, lhes respondem que não há picheleiros.
Desta vez, a empresa municipal Gaiasocial decidiu que os contadores instalados nas habitações municipais deviam passar para o nome dos inquilinos e, para isso, eles devem pagar à outra empresa municipal, Águas de Gaia, pelo menos cerca de 55 euros, sob a ameaça de corte da água. Nem sequer deixam que o pagamento seja feito por prestações, mesmo quando a renda é inferior à taxa a que os querem sujeitar. O que é inadmissível.
Sempre que a maioria PSD/CDS da Câmara Municipal de Gaia precisa de aumentar as receitas municipais procura a via mais fácil de sobrecarregar com taxas, as mais diversas, os munícipes, sem olhar às suas condições sócio-económicas e sem ter em conta as dificuldades que enfrentam milhares de famílias do concelho, com muito baixos rendimento, seja por que as reformas e pensões mal chegam para pagar os medicamentos, seja por estarem no desemprego, seja pelo trabalho precário e os salários muito baixos.
É assim com as famigeradas taxas de acessos, situação tanto mais escandalosa quanto, em boa parte dos casos, nem sequer existe passeio na rua, o que, à partida, torna ilegal qualquer taxa por não haver, de facto, um acesso a atravessar obra pública.
É assim também com o pagamento de taxas de saneamento incluídas no recibo da água, mesmo quando não há saneamento.
Claro que, nestes casos, se os munícipes reclamarem, as taxas são eliminadas. Mas obrigam as pessoas a perder tempo e a gastarem dinheiro em reclamações, quanto mais não seja nos transportes, e, nalguns casos, a faltarem ao emprego, para puderem ser ressarcidas do que indevidamente lhe foi cobrado.
Iremos continuar a denunciar estas situações e a exigir a sua resolução.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na Câmara Municipal de V N Gaia
Desta vez, a empresa municipal Gaiasocial decidiu que os contadores instalados nas habitações municipais deviam passar para o nome dos inquilinos e, para isso, eles devem pagar à outra empresa municipal, Águas de Gaia, pelo menos cerca de 55 euros, sob a ameaça de corte da água. Nem sequer deixam que o pagamento seja feito por prestações, mesmo quando a renda é inferior à taxa a que os querem sujeitar. O que é inadmissível.
Sempre que a maioria PSD/CDS da Câmara Municipal de Gaia precisa de aumentar as receitas municipais procura a via mais fácil de sobrecarregar com taxas, as mais diversas, os munícipes, sem olhar às suas condições sócio-económicas e sem ter em conta as dificuldades que enfrentam milhares de famílias do concelho, com muito baixos rendimento, seja por que as reformas e pensões mal chegam para pagar os medicamentos, seja por estarem no desemprego, seja pelo trabalho precário e os salários muito baixos.
É assim com as famigeradas taxas de acessos, situação tanto mais escandalosa quanto, em boa parte dos casos, nem sequer existe passeio na rua, o que, à partida, torna ilegal qualquer taxa por não haver, de facto, um acesso a atravessar obra pública.
É assim também com o pagamento de taxas de saneamento incluídas no recibo da água, mesmo quando não há saneamento.
Claro que, nestes casos, se os munícipes reclamarem, as taxas são eliminadas. Mas obrigam as pessoas a perder tempo e a gastarem dinheiro em reclamações, quanto mais não seja nos transportes, e, nalguns casos, a faltarem ao emprego, para puderem ser ressarcidas do que indevidamente lhe foi cobrado.
Iremos continuar a denunciar estas situações e a exigir a sua resolução.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na Câmara Municipal de V N Gaia