Continuar a luta - Texto de FT
Está decidida a construção de um novo Hospital em Gaia nos terrenos do actual, e há diversos investimentos previstos para a modernização e remodelação de diferentes serviços. A necessidade destas decisões serem consideradas prioritárias na acção do Governo foi o objectivo de uma Moção apresentada pela CDU, em Abril de 2006, na Assembleia Municipal, e que foi aprovada sem votos contra.
Mas os atrasos nestes investimentos estão à vista: a construção do novo hospital está ainda distante, as deficientes condições de trabalho e funcionamento das actuais instalações continuam e são por todos sentidas, utentes e profissionais de saúde. Por outro lado, os problemas laborais resultantes da política do Governo para a Administração Pública, de ataque aos direitos dos trabalhadores, são crescentes e em nada contribuem para a qualidade do serviço de saúde prestado. Apesar de tudo, registe-se o esforço dignificante dos trabalhadores da saúde na sua dedicação à causa de bem servir os utentes.
O que de concreto tem acontecido é que as taxas “moderadoras” aumentaram, (os portugueses são na Europa os que mais pagam pelos serviços de saúde), o Centro Hospitalar foi transformado em EPE e foi aprovada a construção de um novo Hospital, mas privado, na Avenida da República, o que teve o voto contra da CDU na Câmara Municipal.
De facto, aos Munícipes em geral, a Câmara (maioria PSD/CDS) sobrecarrega com aumentos máximos em taxas e impostos, e, agora, até criou uma “taxa de acessos”, mas à empresa do novo Hospital privado pretende beneficiar com reduções e isenções!
Muitos gaienses serão obrigados a recorrer a este novo Hospital privado, porque o serviço público de saúde não dá resposta -faltam médicos de família (há cerca de 100 mil utentes a descoberto) Centros de Saúde e Hospitais devidamente equipados.
Não é justo que não se queira investir no que é público e a todos serve e se pretenda beneficiar o que é privado e está voltado para o lucro e que só a alguns, pelo seu custo, pode servir.
Esta política de falta de investimento público, benefício de grandes interesses privados e de sistemático ataque aos direitos dos trabalhadores tem de acabar.
A luta é o caminho! A participação na jornada de luta marcada pela CGTP para o próximo dia 18 de Outubro será mais um momento importante na luta contra a política de direita deste governo e pela defesa dos direitos dos trabalhadores, também pelo direito à saúde.
Filomena Tavares
Deputada da CDU na Assembleia Municipal
Mas os atrasos nestes investimentos estão à vista: a construção do novo hospital está ainda distante, as deficientes condições de trabalho e funcionamento das actuais instalações continuam e são por todos sentidas, utentes e profissionais de saúde. Por outro lado, os problemas laborais resultantes da política do Governo para a Administração Pública, de ataque aos direitos dos trabalhadores, são crescentes e em nada contribuem para a qualidade do serviço de saúde prestado. Apesar de tudo, registe-se o esforço dignificante dos trabalhadores da saúde na sua dedicação à causa de bem servir os utentes.
O que de concreto tem acontecido é que as taxas “moderadoras” aumentaram, (os portugueses são na Europa os que mais pagam pelos serviços de saúde), o Centro Hospitalar foi transformado em EPE e foi aprovada a construção de um novo Hospital, mas privado, na Avenida da República, o que teve o voto contra da CDU na Câmara Municipal.
De facto, aos Munícipes em geral, a Câmara (maioria PSD/CDS) sobrecarrega com aumentos máximos em taxas e impostos, e, agora, até criou uma “taxa de acessos”, mas à empresa do novo Hospital privado pretende beneficiar com reduções e isenções!
Muitos gaienses serão obrigados a recorrer a este novo Hospital privado, porque o serviço público de saúde não dá resposta -faltam médicos de família (há cerca de 100 mil utentes a descoberto) Centros de Saúde e Hospitais devidamente equipados.
Não é justo que não se queira investir no que é público e a todos serve e se pretenda beneficiar o que é privado e está voltado para o lucro e que só a alguns, pelo seu custo, pode servir.
Esta política de falta de investimento público, benefício de grandes interesses privados e de sistemático ataque aos direitos dos trabalhadores tem de acabar.
A luta é o caminho! A participação na jornada de luta marcada pela CGTP para o próximo dia 18 de Outubro será mais um momento importante na luta contra a política de direita deste governo e pela defesa dos direitos dos trabalhadores, também pelo direito à saúde.
Filomena Tavares
Deputada da CDU na Assembleia Municipal