Grave situação social - Texto de IF
Em Vila Nova de Gaia são mais de 60 mil as pessoas que vivem em situação de pobreza e certamente mais de 6000 (seis mil) passam fome, o que deveria servir para que também a maioria do executivo municipal desse maior atenção aos graves problemas sociais que aqui se vivem e que são reflexo da situação de injustiça social em Portugal, país que continua cada vez mais longe da média de crescimento da União Europeia, acentuando-se a divergência real, como os últimos dados do Eurostat confirmam.
A taxa de crescimento do PIB, em Portugal, vai manter-se bastante abaixo da média da União Europeia, pelo menos até 2009. O que, tendo em conta a injusta política fiscal portuguesa, o agravamento da situação social e as propostas contidas no Orçamento de Estado para 2008, irá traduzir-se no aumento do desemprego - que a Comissão Europeia estima que atinja 8% em 2007 e se mantenha no mesmo nível em 2008 - num agravamento da pobreza e da desigualdade na repartição do rendimento.
A situação de desemprego, trabalho precário e baixos salários torna Portugal o país da União Europeia onde há maior percentagem de famílias de trabalhadores com rendimentos inferiores à linha de pobreza, sabendo-se que cerca de 20% da população portuguesa está nessa situação e que são trabalhadores cerca de 17% das pessoas com rendimentos que não chegam para ter uma vida com um mínimo de dignidade.
Mas Portugal, além de ser um dos países com uma das maiores taxas de pobreza, é, simultaneamente, o que tem maior desigualdade na distribuição dos rendimentos, o que é um verdadeiro escândalo.
Por isso, é urgente mudar de política e lutar por maior justiça social.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na CMG
A taxa de crescimento do PIB, em Portugal, vai manter-se bastante abaixo da média da União Europeia, pelo menos até 2009. O que, tendo em conta a injusta política fiscal portuguesa, o agravamento da situação social e as propostas contidas no Orçamento de Estado para 2008, irá traduzir-se no aumento do desemprego - que a Comissão Europeia estima que atinja 8% em 2007 e se mantenha no mesmo nível em 2008 - num agravamento da pobreza e da desigualdade na repartição do rendimento.
A situação de desemprego, trabalho precário e baixos salários torna Portugal o país da União Europeia onde há maior percentagem de famílias de trabalhadores com rendimentos inferiores à linha de pobreza, sabendo-se que cerca de 20% da população portuguesa está nessa situação e que são trabalhadores cerca de 17% das pessoas com rendimentos que não chegam para ter uma vida com um mínimo de dignidade.
Mas Portugal, além de ser um dos países com uma das maiores taxas de pobreza, é, simultaneamente, o que tem maior desigualdade na distribuição dos rendimentos, o que é um verdadeiro escândalo.
Por isso, é urgente mudar de política e lutar por maior justiça social.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na CMG