Conferência de Imprensa e Declaração de Voto sobre aprovação do Plano e Orçamento para 2008 - 07.12.2007
Empolar de novo o Orçamento para continuar a propaganda
Foi hoje aprovado, unicamente pela maioria PSD/CDS, a proposta de Plano de Actividades e de Orçamento para 20087 que, de novo, prossegue a habitual política de empolamento dos valores para assim justificar a continuação da propaganda.
Do montante de receita global ali previsto – cerca de 266 milhões de euros – na melhor das hipóteses será concretizada pouco mais de metade, atendendo aos valores efectivamente arrecadados nos últimos anos.
Registe-se que embora se verifique uma diminuição de 17% nas receitas de Capital previstas, que agora são de “apenas” 106 milhões, o mais certo é que continue a verificar-se a média dos últimos anos, que no máximo atingiu pouco mais de 50 milhões. Ou seja, de novo, empola-se o Orçamento para dar cobertura a propagandismos para consumo da Comunicação Social.
Registe-se que é deste valor que terão que sair as amortizações de empréstimos (14,7 milhões), respectivos juros (8,9 milhões), transferências para as Empresas Municipais, Fundações, etc. Assim, pouco restará para investimentos.
Assim, o que fica claro é que, apesar do excessivo e inadmissível aumento de taxas e tarifas (como se verifica pelo documento anexo) a maioria PSD/CDS insiste na manutenção de práticas anteriores comprovadamente lesivas da saúde financeira da Autarquia.
Por tudo isto, a Vereadora da CDU votou contra a proposta de Plano e de Orçamento para 2008.
V N de Gaia, 7 de Dezembro de 2007
Presentes: Ilda Figueiredo, vereadora
Jorge Sarabando, eleito na Assembleia Municipal
DECLARAÇÃO DE VOTO
Plano de Actividades e Orçamento para 2008
Voto contra pelas seguintes razões:
Vila Nova de Gaia, 7 de Dezembro de 2007
Pela CDU,
Ilda Figueiredo
Pode ainda descarregar aqui um documento Excel com os dados das previsões orçamentais e concretizações efectivas desde 1999.
Foi hoje aprovado, unicamente pela maioria PSD/CDS, a proposta de Plano de Actividades e de Orçamento para 20087 que, de novo, prossegue a habitual política de empolamento dos valores para assim justificar a continuação da propaganda.
Do montante de receita global ali previsto – cerca de 266 milhões de euros – na melhor das hipóteses será concretizada pouco mais de metade, atendendo aos valores efectivamente arrecadados nos últimos anos.
Registe-se que embora se verifique uma diminuição de 17% nas receitas de Capital previstas, que agora são de “apenas” 106 milhões, o mais certo é que continue a verificar-se a média dos últimos anos, que no máximo atingiu pouco mais de 50 milhões. Ou seja, de novo, empola-se o Orçamento para dar cobertura a propagandismos para consumo da Comunicação Social.
Registe-se que é deste valor que terão que sair as amortizações de empréstimos (14,7 milhões), respectivos juros (8,9 milhões), transferências para as Empresas Municipais, Fundações, etc. Assim, pouco restará para investimentos.
Assim, o que fica claro é que, apesar do excessivo e inadmissível aumento de taxas e tarifas (como se verifica pelo documento anexo) a maioria PSD/CDS insiste na manutenção de práticas anteriores comprovadamente lesivas da saúde financeira da Autarquia.
Por tudo isto, a Vereadora da CDU votou contra a proposta de Plano e de Orçamento para 2008.
V N de Gaia, 7 de Dezembro de 2007
Presentes: Ilda Figueiredo, vereadora
Jorge Sarabando, eleito na Assembleia Municipal
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DECLARAÇÃO DE VOTO
Plano de Actividades e Orçamento para 2008
Voto contra pelas seguintes razões:
- Manutenção da mesma linha de anos anteriores de empolamento das receitas para dar cobertura a investimentos que são meras promessas e, depois, não são concretizadas. Trata-se de, no mínimo, 65 milhões de euros (venda de terrenos e edifícios) além de diversos milhões previstos como receitas do QREN . Isto significa que cerca de metade das despesas de capital, ou seja, de investimentos, não serão concretizados. Assim, pouca fiabilidade tem o mapa de investimentos previstos. As obras arrastam-se de ano para ano.
- Nas Receitas Correntes estão incluídos elevados montantes decorrentes de taxas e impostos municipais sempre cobrados pelas taxas máximas, fazendo recair sobre os munícipes as despesas elevadas e encargos com empresas municipais que proliferam neste município.
- Como alertamos por diversas vezes, os encargos com o endividamento excessivo do município vão ter reflexos graves no próximo ano – cerca de 24 milhões de euros de encargos, dos quais 8,9 milhões serão juros. É um exagero, mesmo que se possa considerar que no próximo ano haja uma possível reestruturação da dívida já aprovada pela Assembleia Municipal.
- São baixas as transferências previstas para as Freguesias, apesar das significativas competências que lhes vão sendo atribuídas.
Vila Nova de Gaia, 7 de Dezembro de 2007
Pela CDU,
Ilda Figueiredo
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Pode ainda descarregar aqui um documento Excel com os dados das previsões orçamentais e concretizações efectivas desde 1999.