Exemplos de Gaia são avisos sérios - Texto de IF
O que se está a passar em Vila Nova de Gaia é um aviso sério sobre formas de actuar de quem tem a maioria na Câmara Municipal, e quer ter a maioria no País. Exemplos recentes, não faltam.
No urbanismo, é o agravamento do caos urbanístico que o Presidente da Câmara Municipal tanto criticava há dez anos atrás. Só que, agora, deixam destruir e arrancar muitas centenas de árvores de grande porte, incluindo espécies protegidas, como os sobreiros, e aparecem a dizer que é apenas limpeza de terrenos, como acaba de acontecer na zona da Telheira, em Vilar do Paraíso, para abrir caminho à instalação de grandes empreendimentos, sem qualquer debate público prévio ou, sequer, deliberação do executivo municipal.
No relacionamento com as populações, reina a falta de diálogo e acentua-se cada vez mais a prepotência e autênticos abusos de poder, como aconteceu com os moradores na Escarpa da Serra do Pilar, onde, além do envio das forças policiais, mandaram máquinas arrasar um pequeno quintal e retirar terra para que as águas da chuva possam criar um deslizamento de terras que eventualmente justifique os perigos que estão a apregoar.
Quanto aos impostos, taxas e tarifas, são os agravamentos e aumentos excessivos. É a utilização da capacidade criativa para impor novas tarifas, mesmo contra decisões da Assembleia da República, como aconteceu com as taxas de disponibilidade na água e saneamento a substituir, com valores mais elevados, a taxa de aluguer de contadores com que a Assembleia da República acabou. É a insistência na autêntica dupla tributação que constitui a manutenção da taxa de acessos, mesmo contra a opinião do Provedor de Justiça.
No relacionamento com os trabalhadores da Câmara Municipal, acentua-se um duplo critério: para a maioria é a retirada de direitos e o não cumprimento de promessas feitas, o que é acompanhado da tentativa de discriminação dos que não agradam à maioria PSD/CDS que reina na Câmara. Para os amigos e afilhados, são as benesses e a multiplicação de lugares, designadamente nas empresas municipais e fundações.
Por isso, se assim acontece a nível municipal, fácil é concluir que a nível do País, o PSD também não é a solução a um Governo PS que actua de forma muito idêntica.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na CMG
No urbanismo, é o agravamento do caos urbanístico que o Presidente da Câmara Municipal tanto criticava há dez anos atrás. Só que, agora, deixam destruir e arrancar muitas centenas de árvores de grande porte, incluindo espécies protegidas, como os sobreiros, e aparecem a dizer que é apenas limpeza de terrenos, como acaba de acontecer na zona da Telheira, em Vilar do Paraíso, para abrir caminho à instalação de grandes empreendimentos, sem qualquer debate público prévio ou, sequer, deliberação do executivo municipal.
No relacionamento com as populações, reina a falta de diálogo e acentua-se cada vez mais a prepotência e autênticos abusos de poder, como aconteceu com os moradores na Escarpa da Serra do Pilar, onde, além do envio das forças policiais, mandaram máquinas arrasar um pequeno quintal e retirar terra para que as águas da chuva possam criar um deslizamento de terras que eventualmente justifique os perigos que estão a apregoar.
Quanto aos impostos, taxas e tarifas, são os agravamentos e aumentos excessivos. É a utilização da capacidade criativa para impor novas tarifas, mesmo contra decisões da Assembleia da República, como aconteceu com as taxas de disponibilidade na água e saneamento a substituir, com valores mais elevados, a taxa de aluguer de contadores com que a Assembleia da República acabou. É a insistência na autêntica dupla tributação que constitui a manutenção da taxa de acessos, mesmo contra a opinião do Provedor de Justiça.
No relacionamento com os trabalhadores da Câmara Municipal, acentua-se um duplo critério: para a maioria é a retirada de direitos e o não cumprimento de promessas feitas, o que é acompanhado da tentativa de discriminação dos que não agradam à maioria PSD/CDS que reina na Câmara. Para os amigos e afilhados, são as benesses e a multiplicação de lugares, designadamente nas empresas municipais e fundações.
Por isso, se assim acontece a nível municipal, fácil é concluir que a nível do País, o PSD também não é a solução a um Governo PS que actua de forma muito idêntica.
Ilda Figueiredo
Vereadora da CDU na CMG