Balanço de meio mandato- Texto de IF
Nestes dois anos de mandato acentuaram-se algumas características que já se faziam sentir no mandato anterior: o crescimento do endividamento da autarquia, o aumento de empresas municipais acompanhado da multiplicação de lugares para novos amigos e velhos compromissos, o recurso crescente a aumentos de taxas e tarifas sobrecarregando cada vez mais os munícipes gaienses, com destaque para a factura da água, saneamento e lixos, as taxas de acesso e o registo dos contadores de água nos bairros municipais.
Entretanto, aumentaram os buracos nas ruas, agravou-se o mau estado dos passeios, persistem as carências de equipamentos para crianças e idosos, mantendo-se Gaia como um dos municípios do País com pior cobertura em termos de centros de dia, jardins de infância públicos e parques infantis. Continua a faltar uma política integrada de valorização do património construído e da cultura, de que o degradado Atelier Soares dos Reis e o complexo da Fábrica Cerâmica das Devesas são exemplos. Mantém-se a insensibilidade para os problemas do quotidiano das populações, seja no centro histórico, na Serra do Pilar ou nos bairros municipais, seja nas Freguesias do interior, na urbanização de Vila D`Este ou na Afurada.
É verdade que algumas obras, pelas quais lutámos durante anos, foram concluídas, como o Cine-Teatro Brazão, em Valadares, ainda sem um programa permanente, e a Piscina de Lever. Tem avançado lentamente a construção de alguns equipamentos e infra-estruturas da responsabilidade da Administração Central e de empresas públicas, com destaque para o metro, o centro de saúde de Canidelo, o nó da Arrábida e as vias da marginal, mas continuam em falta obras importantes como o centro de saúde em Pedroso, as novas esquadras da PSP e da GNR, o novo hospital público, a reabilitação do centro histórico.
Acentuou-se a cedência à especulação imobiliária e aos grandes interesses económicos com reflexo no aumento do caos urbanístico, mesmo em zonas que tinham resistido ao longo dos anos, como a Granja e outras zonas do litoral e da beira-rio, agravando as desigualdades e assimetrias no crescimento do concelho, enquanto prossegue a campanha de propaganda de obras muitas vezes prometidas e sucessivamente adiadas.
Este é também o mandato em que a CDU voltou a ter representação no executivo municipal, o que tem permitido um maior debate dos problemas das populações, como o reconhecem os moradores e os trabalhadores que a nós recorrem e com quem falamos nas inúmeras visitas que realizamos pelas diversas freguesias.
Entretanto, aumentaram os buracos nas ruas, agravou-se o mau estado dos passeios, persistem as carências de equipamentos para crianças e idosos, mantendo-se Gaia como um dos municípios do País com pior cobertura em termos de centros de dia, jardins de infância públicos e parques infantis. Continua a faltar uma política integrada de valorização do património construído e da cultura, de que o degradado Atelier Soares dos Reis e o complexo da Fábrica Cerâmica das Devesas são exemplos. Mantém-se a insensibilidade para os problemas do quotidiano das populações, seja no centro histórico, na Serra do Pilar ou nos bairros municipais, seja nas Freguesias do interior, na urbanização de Vila D`Este ou na Afurada.
É verdade que algumas obras, pelas quais lutámos durante anos, foram concluídas, como o Cine-Teatro Brazão, em Valadares, ainda sem um programa permanente, e a Piscina de Lever. Tem avançado lentamente a construção de alguns equipamentos e infra-estruturas da responsabilidade da Administração Central e de empresas públicas, com destaque para o metro, o centro de saúde de Canidelo, o nó da Arrábida e as vias da marginal, mas continuam em falta obras importantes como o centro de saúde em Pedroso, as novas esquadras da PSP e da GNR, o novo hospital público, a reabilitação do centro histórico.
Acentuou-se a cedência à especulação imobiliária e aos grandes interesses económicos com reflexo no aumento do caos urbanístico, mesmo em zonas que tinham resistido ao longo dos anos, como a Granja e outras zonas do litoral e da beira-rio, agravando as desigualdades e assimetrias no crescimento do concelho, enquanto prossegue a campanha de propaganda de obras muitas vezes prometidas e sucessivamente adiadas.
Este é também o mandato em que a CDU voltou a ter representação no executivo municipal, o que tem permitido um maior debate dos problemas das populações, como o reconhecem os moradores e os trabalhadores que a nós recorrem e com quem falamos nas inúmeras visitas que realizamos pelas diversas freguesias.