Intervenção sobre a questão da Yazaki - 17.4.2008
Depois de vermos a informação do Sr. Presidente no que diz respeito ao acordo alegadamente realizado entre a CMG e o grupo Jerónimo Martins, não podemos deixar de colocar algumas questões.
Na informação diz que irão ser criados 675 postos de trabalho por este grupo, em 15 estabelecimentos “Pingo Doce”.
Recentemente foi também dito que seriam aceites até 100 trabalhadores da Yazaki para integrar os grupos de formandos para ocupar aqueles postos de trabalho – o que, obviamente, não é garantia de colocação, apenas de que as pessoas se poderão candidatar a essa formação e, eventualmente, a um posto de trabalho.
Seria bom frisar um aspecto: este acordo é por 10 anos. A questão que se coloca é: que acontece passados esses 10 anos? Fará o grupo Jerónimo Martins o mesmo que a Yazaki?
Sabe-se que um trabalhador da Yazaki recebe de ordenado base 611€ (no caso dos operários) e os quadros técnicos cerca de 1000 €, e usufruem de diversas regalias.
Perguntamos: será que o acordo com o Grupo Jerónimo Martins salvaguarda este tipo de questões? Ou trata-se, mais uma vez, de recrutar mão-de-obra barata? Que tipo de contratos poderão os trabalhadores da Yazaki vir a ter se conseguirem integrar-se no Grupo Jerónimo Martins?
Como pode a CMG não ter exigido do Governo e do PE medidas para evitar esta situação, visto ter sido alertada para isto, no já longínquo ano de 2002, pelos Representantes dos trabalhadores (a quem então chamaram “profetas da desgraça”)?
Aliás, é bom lembrar que a Yazaki recebeu cerca de 7 milhões de euros de fundos comunitários, para formação profissional e criação de emprego - e agora vem a verificar–se o contrário.
Com um Concelho já muito flagelado pelo desemprego, muito deste de longa duração, deixamos aqui um desafio: que a CMG realmente se preocupe com o desemprego do nosso Concelho e não com propaganda que apenas visa esconder o que não fez e deveria ter feito pelos trabalhadores desta empresa em 2002.
Poderão dizer que esta é mais uma bandeira da CDU; mas nós lutamos por soluções para os problemas, e não por promoções pessoais ou outras que tais.
Para finalizar, perguntamos: como vai este Executivo cumprir as promessas que agora fazem aos trabalhadores da Yazaki, se não cumpriram as que fizeram aos trabalhadores da Brax?
Os trabalhadores e os Gaienses merecem uma resposta clara a estas e outras questões já aqui colocadas pela CDU.
Na informação diz que irão ser criados 675 postos de trabalho por este grupo, em 15 estabelecimentos “Pingo Doce”.
Recentemente foi também dito que seriam aceites até 100 trabalhadores da Yazaki para integrar os grupos de formandos para ocupar aqueles postos de trabalho – o que, obviamente, não é garantia de colocação, apenas de que as pessoas se poderão candidatar a essa formação e, eventualmente, a um posto de trabalho.
Seria bom frisar um aspecto: este acordo é por 10 anos. A questão que se coloca é: que acontece passados esses 10 anos? Fará o grupo Jerónimo Martins o mesmo que a Yazaki?
Sabe-se que um trabalhador da Yazaki recebe de ordenado base 611€ (no caso dos operários) e os quadros técnicos cerca de 1000 €, e usufruem de diversas regalias.
Perguntamos: será que o acordo com o Grupo Jerónimo Martins salvaguarda este tipo de questões? Ou trata-se, mais uma vez, de recrutar mão-de-obra barata? Que tipo de contratos poderão os trabalhadores da Yazaki vir a ter se conseguirem integrar-se no Grupo Jerónimo Martins?
Como pode a CMG não ter exigido do Governo e do PE medidas para evitar esta situação, visto ter sido alertada para isto, no já longínquo ano de 2002, pelos Representantes dos trabalhadores (a quem então chamaram “profetas da desgraça”)?
Aliás, é bom lembrar que a Yazaki recebeu cerca de 7 milhões de euros de fundos comunitários, para formação profissional e criação de emprego - e agora vem a verificar–se o contrário.
Com um Concelho já muito flagelado pelo desemprego, muito deste de longa duração, deixamos aqui um desafio: que a CMG realmente se preocupe com o desemprego do nosso Concelho e não com propaganda que apenas visa esconder o que não fez e deveria ter feito pelos trabalhadores desta empresa em 2002.
Poderão dizer que esta é mais uma bandeira da CDU; mas nós lutamos por soluções para os problemas, e não por promoções pessoais ou outras que tais.
Para finalizar, perguntamos: como vai este Executivo cumprir as promessas que agora fazem aos trabalhadores da Yazaki, se não cumpriram as que fizeram aos trabalhadores da Brax?
Os trabalhadores e os Gaienses merecem uma resposta clara a estas e outras questões já aqui colocadas pela CDU.